Post by Coveiro on Sept 29, 2005 18:58:55 GMT 1
Int. apartamento 1 – noite
Estamos dentro de um apartamento. A câmara mostra-nos um telefone pousado numa mesa. Este começa a tocar.
Um rapaz entra em cena, e atende o telefone.
Jovem :
Estou?
Voz do outro lado da linha:
Rui, vem aqui a casa num instante. A polícia já apanhou o Carlos.
Rui:
Já o apanharam? Como sabes?
Voz:
O teu tio passou por aqui. Anda ter aqui. Rápido.
Rui:
Ok, eu vou já para aí.
Rui pousa o telefone e rapidamente se encaminha para fora de casa.
Ext. prédio – noite
É-nos mostrado um prédio de 3 andares.
Int. Apartamento 2 – noite
Do exterior de um apartamento, ouvimos um par de chaves a chocalhar. De seguida, a porta abre-se e Rui entra. Fechando a porta atrás de si, Rui dirige-se á sala, varre-a com o olhar, volta-se para trás e olha para o corredor.
Rui:
Pai?
Este olha para a cozinha, antes de percorrer o caminho até aos quartos. Rui inspecciona-os todos, á entrada dos mesmos, ligando a luz. Após isto, dirige-se novamente á sala, onde tenta fazer um telefonema ao seu pai.
Ouve-se um toque de um telemóvel. Aparenta vir do apartamento.
Rui ressalta e olha para a entrada da sala, para onde fica a olhar um bocado. Desta vez, o som aparenta vir da varanda. Rui olha novamente para a entrada e, lentamente, dirige-se á janela, que também dá acesso á varanda. Com os dedos, levanta uma “coluna” da persiana e espreita.
Int. Varanda – noite
Rui espreita para a varanda, de onde o som do telemóvel vem. Podemos ver o telemóvel no chão, a tocar. Rui cancela a chamada e, num passo acelerado, percorre o caminho para a saída.
Olhando para o corredor, vê alguém correndo na sua direcção e assusta-se, correndo em direcção á saída.
Antes de poder abrir a porta, é interceptado por essa pessoa, que a empurra contra a porta, deixando Rui inconsciente.
Corta para:
Int. Apartamento 2 – Sala
Rui ganha novamente a consciência e repara que está amarrado a uma cadeira. A cara do mesmo contorce-se num momento de dor, devido á pancada que sofreu na cabeça.
Olhando para o sofá, Rui vê a pessoa que o derrubou, lá sentada.
Rui:
Carlos…filho da mãe…
Carlos:
Diz-me uma coisa, Rui. Quantas vezes te avisei? Quantas vezes te disse para ficares calado?
Rui (inspirando fundo):
Outra vez…
Carlos:
Esta já é a terceira vez! Eu avisei-te que era a última! Se pensas que me vais lixar, estás enganado!
Rui:
E porque não? A culpa foi tua (sorrindo sarcasticamente)
Carlos:
(rindo) tu deves estar mesmo ansioso para teres o pescoço partido… A policia já anda á minha procura. Tenho 19 anos, não tenho carta de condução, não tenho carro, nem dinheiro! Eu sou realista, não tenho maneira de fugir. Eventualmente vão apanhar-me.
Rui:
Ainda bem.
Carlos:
E se pensas que vou desistir e deixar-me ser apanhado, também estás muito enganado! Tens duas opções: ou vais á policia e dizes que foste tu que mataste a Sara, ou rejeitas a primeira opção e não sais daqui vivo.
Rui:
(rindo) está bem…
Carlos:
Eu estou a falar a sério! (agarrando pescoço de Rui) Diz á polícia que foste tu! Eu não vou para a prisão! Estás a ouvir?
Rui (contorcendo a cabeça):
Larga-me! Vais para a prisão, otário! E se me fizeres alguma coisa, ainda ficas lá mais tempo!
Carlos:
Não! Não vou! Porque tu vais arcar as culpas!
Rui:
Eu já disse á polícia que foste tu! O Vítor, o Pedro, a Susana. Já testemunharam todos contra ti!
Carlos:
Mas eles foram mortos!
Estamos dentro de um apartamento. A câmara mostra-nos um telefone pousado numa mesa. Este começa a tocar.
Um rapaz entra em cena, e atende o telefone.
Jovem :
Estou?
Voz do outro lado da linha:
Rui, vem aqui a casa num instante. A polícia já apanhou o Carlos.
Rui:
Já o apanharam? Como sabes?
Voz:
O teu tio passou por aqui. Anda ter aqui. Rápido.
Rui:
Ok, eu vou já para aí.
Rui pousa o telefone e rapidamente se encaminha para fora de casa.
Ext. prédio – noite
É-nos mostrado um prédio de 3 andares.
Int. Apartamento 2 – noite
Do exterior de um apartamento, ouvimos um par de chaves a chocalhar. De seguida, a porta abre-se e Rui entra. Fechando a porta atrás de si, Rui dirige-se á sala, varre-a com o olhar, volta-se para trás e olha para o corredor.
Rui:
Pai?
Este olha para a cozinha, antes de percorrer o caminho até aos quartos. Rui inspecciona-os todos, á entrada dos mesmos, ligando a luz. Após isto, dirige-se novamente á sala, onde tenta fazer um telefonema ao seu pai.
Ouve-se um toque de um telemóvel. Aparenta vir do apartamento.
Rui ressalta e olha para a entrada da sala, para onde fica a olhar um bocado. Desta vez, o som aparenta vir da varanda. Rui olha novamente para a entrada e, lentamente, dirige-se á janela, que também dá acesso á varanda. Com os dedos, levanta uma “coluna” da persiana e espreita.
Int. Varanda – noite
Rui espreita para a varanda, de onde o som do telemóvel vem. Podemos ver o telemóvel no chão, a tocar. Rui cancela a chamada e, num passo acelerado, percorre o caminho para a saída.
Olhando para o corredor, vê alguém correndo na sua direcção e assusta-se, correndo em direcção á saída.
Antes de poder abrir a porta, é interceptado por essa pessoa, que a empurra contra a porta, deixando Rui inconsciente.
Corta para:
Int. Apartamento 2 – Sala
Rui ganha novamente a consciência e repara que está amarrado a uma cadeira. A cara do mesmo contorce-se num momento de dor, devido á pancada que sofreu na cabeça.
Olhando para o sofá, Rui vê a pessoa que o derrubou, lá sentada.
Rui:
Carlos…filho da mãe…
Carlos:
Diz-me uma coisa, Rui. Quantas vezes te avisei? Quantas vezes te disse para ficares calado?
Rui (inspirando fundo):
Outra vez…
Carlos:
Esta já é a terceira vez! Eu avisei-te que era a última! Se pensas que me vais lixar, estás enganado!
Rui:
E porque não? A culpa foi tua (sorrindo sarcasticamente)
Carlos:
(rindo) tu deves estar mesmo ansioso para teres o pescoço partido… A policia já anda á minha procura. Tenho 19 anos, não tenho carta de condução, não tenho carro, nem dinheiro! Eu sou realista, não tenho maneira de fugir. Eventualmente vão apanhar-me.
Rui:
Ainda bem.
Carlos:
E se pensas que vou desistir e deixar-me ser apanhado, também estás muito enganado! Tens duas opções: ou vais á policia e dizes que foste tu que mataste a Sara, ou rejeitas a primeira opção e não sais daqui vivo.
Rui:
(rindo) está bem…
Carlos:
Eu estou a falar a sério! (agarrando pescoço de Rui) Diz á polícia que foste tu! Eu não vou para a prisão! Estás a ouvir?
Rui (contorcendo a cabeça):
Larga-me! Vais para a prisão, otário! E se me fizeres alguma coisa, ainda ficas lá mais tempo!
Carlos:
Não! Não vou! Porque tu vais arcar as culpas!
Rui:
Eu já disse á polícia que foste tu! O Vítor, o Pedro, a Susana. Já testemunharam todos contra ti!
Carlos:
Mas eles foram mortos!